@conference{
author = "Nikitović, Tijana and Janičić, Sonja and Nešić, Aleksa",
year = "2021",
abstract = "The COVID-19 pandemic has had a severe impact on young adults’ everyday lives, with social distancing measures affecting their social lives, in particular by cancelling music events, e.g., parties and concerts. This period can be viewed as a rupture in which cultural elements, such as music, can be employed as a means of coping with new challenges (Zittoun, 2006). Studies focused on music in the context of the pandemic found that young people perceive the highest benefit from music, contributing to affect regulation (Martínez-Castilla et al., 2021) and using it as one of most effective strategies for managing stress (Vidas et al., 2021). In this study, we explored functions of music and music events for young people and what changes were brought upon by the pandemic. Additionally, we were interested in understanding how young people coped with restrictions of music events, a previously overlooked subject. We conducted semi-structured interviews with thirteen young people from Serbia (seven male, aged 18-29, Mdnage=27). Four participants attended parties during the pandemic, with one attending only legal ones. The transcribed data was analysed using thematic analysis (Braun & Clarke, 2006) by employing an inductive approach, as well as Zittoun’s work on symbolic resources. Themes regarding general use of music include music as background for daily tasks, as well as a deliberate resource for creating and maintaining relationships, elaborating emotions, and constructing identity. During the pandemic, music was more readily employed for regulating emotional states, particularly pathological states, e.g., anxiety through dissociation and normalization of their experiences. However, during lockdown this function of music was limited, as some emotional states proved to be too overwhelming. Music also had a greater retrospective function and was used to evocate periods of "normality". The pandemic highlighted the uniqueness of parties as a multimodal musical experience for young adults. Those who refrained from nightlife lost a valuable resource for connecting with others and managing stress. Participants who attended parties organized in accordance with public measures felt a loss of typical benefits and reported dissatisfaction. Illegal party-goers used these events as a resource for managing stress related to the pandemic and reported a greater level of togetherness than at pre-pandemic parties. Radical social changes imposed by the current crisis enabled us to deepen our understanding of music and its diverse roles in both intrapsychological and interpsychological functioning., A pandemia COVID-19 teve um impacto severo na vida cotidiana de jovens adultos, com medidas de distanciamento social que afetaram as suas vidas sociais, em particular pelo cancelamento de eventos musicais, festas e concertos. Este período pode ser visto como uma rutura em que elementos culturais, como a música, podem ser empregues como forma de enfrentar novos desafios (Zittoun, 2006). Estudos recentes focados em música no contexto da pandemia, revelaram benefícios especiais que os jovens descobriram na música, contribuindo esta para gerir a regulação (Martínez-Castilla et al., 2021) e usando-a como uma estratégia eficaz para lidar com o stress (Vidas et al., 2021). Neste estudo, exploramos as funções da música e o papel dos eventos musicais nos jovens e quais as mudanças produzidas pela pandemia. Além disso, estamos também interessados em entender como é que os jovens lidavam com as restrições de eventos musicais, um assunto que até agora não tinha tido especial atenção. Realizamos entrevistas semiestruturadas com treze jovens da Sérvia (sete homens, com idades entre 18-29, média = 27). Quatro participantes compareceram a festas durante a pandemia, sendo que um compareceu apenas às legais. Os dados transcritos foram analisados com base na análise temática (Braun & Clarke, 2006), empregando uma abordagem indutiva, bem como o trabalho de Zittoun sobre recursos simbólicos. Os temas relativos ao uso generalizado da música incluem a música como pano de fundo para as tarefas diárias, bem como a música enquanto recurso para criar e manter relacionamentos, fortalecer emoções e construir identidade. Durante a pandemia, a música foi mais prontamente empregue para regular estados emocionais, particularmente estados patológicos como é o caso da ansiedade, por meio da dissociação e normalização das suas experiências. No entanto, durante o confinamento, a função da música foi limitada já que alguns estados emocionais eram demasiado avassaladores. A música também tinha uma função retrospetiva e era usada para evocar períodos de "normalidade". A pandemia destacou a singularidade das festas como uma experiência musical multimodal para jovens adultos. Aqueles que foram privados da vida noturna perderam um recurso valioso para se ligarem a outras pessoas e controlar o stress. Os participantes que compareceram a festas organizadas de acordo com medidas de saúde autorizadas sentiram uma perda dos benefícios típicos e relataram insatisfação. Os frequentadores de festas ilegais usaram esses eventos como um recurso para controlar o stress relacionado com a pandemia e relataram um nível de ligação mais forte em comparação com as festas pré-pandémicas. Mudanças sociais radicais impostas pela crise pandémica atual, permitiram-nos aprofundar a compreensão da música e dos seus diversos papéis no funcionamento intrapsicológico e interpsicológico.",
publisher = "School of Education, Porto Polytechnic",
journal = "Book of Abstracts - The International Conference IC CIPEM "Perspectives in Psychology of Music and Music Education"",
title = "Between individual and social functions of music for young adults: what did the Covid-19 pandemic uncover?",
pages = "149-148",
url = "https://hdl.handle.net/21.15107/rcub_reff_4985"
}
